Pré-eclâmpsia: o que é, como identificar e formas de prevenção

Nesta segunda-feira, a cantora Lexa emocionou a todos ao divulgar em suas redes sociais que sua filha, Sofia, faleceu três dias após o parto, realizado aos seis meses de gestação. A bebê não resistiu e morreu no dia 5 de fevereiro, no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. Sofia era fruto do relacionamento de Lexa com o ator Ricardo Vianna. A cantora precisou ser internada no fim do mês de janeiro depois de ser diagnosticada com quadro de pré-eclâmpsia precoce. “Minha filha amada nos deixou. Um luto e uma dor que eu nunca tinha visto igual. Vivi os dias mais difíceis da minha vida. Eu senti cada chutinho, eu conversei com a barriga, eu idealizei e sonhei tantas coisas lindas pra gente…”

A pré-eclâmpsia é uma condição grave que pode surgir durante a gravidez, afetando entre 5% e 8% das gestantes em todo o mundo. Caracterizada pelo aumento da pressão arterial e danos a órgãos como fígado e rins, a doença pode trazer riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, tornando o diagnóstico precoce essencial para a segurança da gestação.

O que é a pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma síndrome hipertensiva que ocorre geralmente após a 20ª semana de gestação. Além da pressão arterial elevada, a condição pode levar a complicações sérias, incluindo parto prematuro, restrição do crescimento fetal e, em casos mais graves, eclâmpsia – uma forma mais severa da doença que pode causar convulsões e até mesmo óbito materno.

Como identificar os sinais e sintomas?

Embora algumas mulheres possam ser assintomáticas, a pré-eclâmpsia geralmente apresenta sintomas como:

  • Pressão arterial elevada (acima de 140/90 mmHg);
  • Inchaço súbito nas mãos, rosto e pés;
  • Dores de cabeça intensas e persistentes;
  • Alterações na visão, como visão embaçada ou sensibilidade à luz;
  • Dores na parte superior do abdômen;
  • Falta de ar e náuseas.

Diante de qualquer um desses sinais, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente para avaliação e acompanhamento adequado.

Como prevenir a pré-eclâmpsia?

Embora nem sempre seja possível evitar a condição, algumas medidas podem reduzir o risco de seu desenvolvimento:

  • Acompanhamento pré-natal regular: Consultas frequentes permitem o monitoramento da pressão arterial e a detecção precoce de qualquer anormalidade;
  • Alimentação equilibrada: Manter uma dieta rica em frutas, verduras e alimentos com baixo teor de sódio auxilia no controle da pressão arterial;
  • Hidratação e atividade física: Exercícios moderados e ingestão adequada de água ajudam a manter o organismo saudável;
  • Uso de medicamentos preventivos: Em gestantes de alto risco, o médico pode indicar o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) em baixas doses para prevenir a doença.

O papel da informação e do acesso à saúde

A pré-eclâmpsia é uma condição séria, mas prevenível e tratável quando diagnosticada a tempo. O acesso a um pré-natal de qualidade e o conhecimento sobre os sinais de alerta são essenciais para garantir a segurança da gestante e do bebê. Em caso de dificuldades no atendimento ou na obtenção de exames necessários, é fundamental procurar os órgãos responsáveis, como o Ministério Público, para assegurar esse direito.

Com informação e assistência adequada, é possível reduzir os riscos e proporcionar uma gestação mais segura para todas as mulheres.

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