“Não é Não”: a luta pelo respeito e contra a importunação sexual

O movimento “Não é Não” ganhou espaço e relevância em nossa sociedade. Originado como uma campanha contra a importunação sexual durante o carnaval, este movimento transcendeu os limites da folia e se tornou um símbolo poderoso da luta contra a violência de gênero e pelo respeito à autonomia e ao corpo feminino. No Mulher Etc entendemos a importância de discutir e apoiar causas como essa, que buscam não apenas proteger, mas também empoderar mulheres em todos os aspectos da vida.

E que fique claro. Tudo o que vem depois do não é importunação. E é crime, definido pela Lei nº 13.718/18, caracterizada pela realização de ato libidinoso na presença de alguém de forma não consensual, com o objetivo de “satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”. O caso mais comum é o assédio sofrido por mulheres em meios de transporte coletivo e ambientes públicos, mas também enquadra ações como beijos forçados e passar a mão no corpo alheio sem permissão. O infrator pode ser punido com prisão de um a cinco anos.

A origem e o impacto do movimento

O “Não é Não” começou como uma resposta direta ao assédio sofrido por mulheres em espaços públicos, especialmente em eventos de grande porte como o carnaval. O que começou com a distribuição de tatuagens temporárias com a frase “Não é Não” rapidamente se transformou em um movimento social, ganhando visibilidade e apoio em todo o país. Essas três palavras simples, mas poderosas, simbolizam a rejeição ao comportamento predatório e a reafirmação do direito das mulheres de existirem em espaços públicos sem medo.

Como apoiar e promover o movimento

  1. Educação: Informar-se e discutir abertamente sobre o assédio, consentimento e respeito são passos essenciais. Em espaços educacionais, no trabalho, ou mesmo em conversas casuais, abordar estas questões contribui para a mudança cultural necessária.
  2. Denúncia: Não se calar diante do assédio. Se você é vítima ou testemunha de assédio, busque apoio e denuncie. O silêncio é o maior aliado da perpetuação desse tipo de comportamento.
  3. Apoio: Engajar-se em grupos ou coletivos que promovem a conscientização e o combate ao assédio. O apoio pode ser através de doações, trabalho voluntário ou simplesmente participando ativamente de campanhas e eventos relacionados ao movimento.
  4. Respeito: Praticar o respeito no dia a dia, refletindo sobre nossas próprias ações e como elas afetam os outros. O respeito às escolhas, ao espaço pessoal e à integridade de cada um é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e segura para todos.

O Movimento “Não é Não” é um lembrete poderoso de que a luta pelo respeito e pela igualdade é constante. Cada ação, não importa quão pequena, contribui para a construção de um mundo onde todos possam viver livremente e com dignidade.

Um feliz carnaval e não esqueça: Não é não!! Em casos de assédio, procure uma delegacia especializada no atendimento à mulher, ligue 180 ou denuncie ao Ministério Público, no telefone 127.

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